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Professor Licenciado em Geografia e tenho me dedicado a essa ciência encantadora que é a geografia. Venha conhecer também.

Contribuição.

Pessoal! Aqui vai uma grande Contribuição do meu amigo Welton, mais conhecido como meu amigo Issac. rsrsrsrsrs!

(Re)Pensando o consumismo - 1ª PARTE

Welton Fontes (Prof. de História)

Os EUA lidera um grupo de países que estimulam a manutenção de um modelo de sociedade baseada no consumo. Esta política teve seu surgimento no pós 2ª guerra e estabeleceu "FORMAÇÃO" de indivíduo continuamente transformado e readaptado, pois os indivíduos precisam tornar-se espécies de “consumistas ambulantes”, para que sejam flexíveis à velocidade das transformações que o consumo impõe, comprando os últimos modelos de aparelhos, acompanhando a moda e consumindo por muitas vezes sem necessidade.

A sociedade do pós-guerra é a sociedade de risco, “onde não se tem mais uma proposta de distribuição dos ganhos, mas sim uma distribuição das perdas”, e o Brasil é sim uma destas vítimas apesar de não possuir um nível de consumo tão exagerado quanto o dos estadunidenses e europeus. Um exemplo dessa democratização das perdas pôde ser desmascarado esse ano, quando uma empresa inglesa enviou centenas de containers com lixo para o Brasil, afirmando inclusive que era material reciclável.
(Assista o vídeo http://tvig.ig.com.br/133617/europa-manda-containers-de-lixo-pro-brasil.htm).

Neste aspecto, os limites impostos pelo processo de desenvolvimento atingiram seu auge, levando a um estrangulamento das relações sociais, da obtenção de matéria-prima para a indústria e possivelmente um limite de desenvolvimento que nunca foi previsto pelo capitalismo. As preocupações com a questão ambiental surgem no momento em que o modelo de desenvolvimento capitalista enfrenta estes problemas, pois a dinâmica internacional parece ter atingido, no capitalismo, um patamar de mundialização nunca antes experimentado. Com isso se percebe, que o modelo da sociedade industrial não é mais suficiente para satisfazer as necessidades criadas por ela mesma.

Como já se verificou, a aclamada “explosão demográfica” não ocorreu, pelo menos não na intensidade e da forma que se imaginava. Ideias como capacidade de suporte, parecem permear as principais discussões no âmbito destes tratados e convenções, embora não se tenha feito uma análise pormenorizada neste trabalho, a impressão geral que fica nos acordos internacionais de cunho ambiental é que permanecem direcionados à uma preocupação com a superpopulação como o grande problema em relação à conservação ambiental, quando na verdade esta abordagem somente mascara a realidade muito mais complexa e aterradora.

No fim das contas, as transformações do século XX nos remeteram à uma realidade onde a produção de alimentos, energia, produção de uma maneira geral, superou em muito as taxas de crescimento da população. Assim, ao invés de, comodamente, atribuirmos a culpa no crescimento indiscriminado da população (principalmente nos países em desenvolvimento) porque não se procura observar os níveis e taxas de crescimento de consumo produzido pela dinâmica da sociedade contemporânea?

Para pensarmos um pouco nessas questões, assista também o curta História da Coisas (20 minutos) e depois tire suas conclusões.